Todo o material produzido na etapa P, incluindo o histórico das duas etapas anteriores, A e C, devem ser apresentados ao decisor na empresa, para a aprovação final. Pode completar o presente estudo, análises financeiras sobre o retorno do capital investido, no caso de exigir investimentos.
Independente da decisão tomada, a empresa deve providenciar um meio (mídia) para o armazenamento dos estudos e análises realizadas, que permita uma consulta fácil, por membros de outras equipes de melhoramento.
No Critério de Excelência* 5 – Informações e Conhecimento, no seu Item 5.3 – Manutenção e proteção de ativos, diz: Os ativos intangíveis que agregam valor ao negócio e geram diferenciais competitivos, denominados também como “capital intelectual”, necessitam de um foco gerencial específico para a organização poder tratar a questão de forma objetiva e prática, com foco em resultados, em vez de adotar uma abordagem conceitual e filosófica, que pode levar a projetos ambiciosos demais e direcionados apenas para a gestão do conhecimento, esquecendo-se do desenvolvimento de outros ativos, que podem, conforme o perfil do negócio, ser até mais importantes e mais fáceis de serem tratados.
Eles deverão ser IDENTIFICADOS, principalmente os que agregam valor ao negócio e que geram um diferencial competitivo necessitam ser identificados para poderem ser tratados, promovendo o aumento da competitividade.
Deverão também ser DESENVOLVIDOS, com a utilização de mecanismos, que incluem práticas de benchmarking, de pesquisa e desenvolvimento, de busca e incorporação de novas tecnologias e de qualquer outro que promova o aumento da agregação de valor e do diferencial competitivo.
Deverão ter mecanismos de MANUTENÇÃO e PROTEÇÃO, que deverão ser implementados de acordo com o ativo identificado, com a finalidade de protegê-los quanto ao risco de perda de diferenciais conquistados.
Um exemplo típico em todas as empresas são as informação da área da TI, onde os dados devem sofrer cópias de segurança (backup), diariamente e guardados em locais diferentes de onde são utilizados.
A organização deve identificar e reconhecer claramente qual é o acervo de conhecimentos CRÍTICOS associado a cada ativo identificado, a fim de possibilitar um foco especial no seu desenvolvimento e manutenção.
Isso pode ser realizado pela análise crítica consensual dos gestores e especialistas seniores envolvidos com o ativo, utilizando, por exemplo, ferramentas como brainstorming (A2), análise de Pareto (C2) e diagramas de espinha-de-peixe (C9).
* Cadernos de Excelência: informações e conhecimento. Fundação Nacional da Qualidade. Série Cadernos de Excelência, nº 5. São Paulo: Fundação Nacional da Qualidade, 2006.